Quantas vezes tenho
que te dizer
Que, do fundo do meu
coração,
Eu amo você?
Quantas vezes tenho
que te dizer
Que minha vida não
vale nada
Quando fico sem te
ver?
É tão ruim sentir
solidão
E não conseguir
demonstrar
Uma verdadeira paixão
A vida perde a graça
O tempo
passa
E machuca mais ainda
o meu coração
Sinto-me triste e
magoado
Ao saber que, por
você, mais uma vez
Meu coração foi
despedaçado
Quero reparar o que
fiz de errado
Pago penitência pelos
meus pecados
Para ter o prazer de
ficar ao teu lado
E suplico, neste
momento
“Garota, sinto um
imenso amor por ti
Portanto, por favor,
Não penses nunca em
partir...”
Anderson Batistello – 11/08/1998
Comentários: antigo poema escrito durante alguma aula do Ensino
Médio. Conseguia bastante inspiração nesses momentos e justamente quando mais
eu precisava prestar atenção nas aulas. Quanto ao conteúdo, não foi inspirado
em nenhuma garota em especial. A ideia partiu de vários poemas que li da fase
do Barroco da 2ª Geração do Romantismo. O apelo emocional de ambas as fases
ajudaram bastante nesta composição. Basta ver o arrependimento pelos pecados,
que é uma característica marcante do Barroco, e o sentimentalismo e sofrimento exacerbado
pela figura feminina, que faz parte da 2ª Geração Romântica. Porém, as
características estéticas ficaram bem mais simplificadas que as das poesias dos
autores destes períodos literários.
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